A Copa do Mundo de 2026 será a primeira edição com 48 seleções e 20 equipes já estão confirmadas. No entanto, alguns países tradicionais ainda assim não devem conseguir a classificação e, portanto, devem ficar de fora do torneio mundial. A Itália, por exemplo, tenta evitar a sua 3ª ausência seguida, enquanto a Alemanha e a Bélgica não vivem bons momentos nas Eliminatórias.
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Seleções europeias em risco
Itália: já são duas edições seguidas que os italianos não participam da Copa do Mundo. Desde que foi tetracampeã em 2006, a Azzurra passou a colecionar vexames e eliminações. A situação é complicada no grupo I e a Itália precisa correr atrás da Noruega para não jogar a repescagem. A seleção nórdica, no entanto, tem seis pontos a mais e 21 gols de saldo – o que torna a remontada ainda mais difícil.
Alemanha: a tetracampeã do mundo não vive uma grande fase e a estreia nas Eliminatórias foi com tropeço, em derrota para a Eslováquia. Apesar de ter se recuperado contra Irlanda do Norte e Luxemburgo, o grupo segue embolado e os alemães dividem a liderança com os mesmos seis pontos dos rivais. Caso não consiga o primeiro lugar, precisará jogar a repescagem.

Alemanha perdeu para a Eslováquia nas Eliminatórias – EFE/EPA/CHRISTOPHER NEUNDORF
Bélgica: os belgas vivem um cenário semelhante. Apesar de não terem perdido um jogo sequer nas Eliminatórias, disputa a liderança em grupo bem embolado, atrás da Macedônia do Norte, atual líder, e na frente de Galês, na 3ª colocação. Apenas dois pontos separam as três seleções, ou seja, um jogo.

Bélgica de De Bruyne corre o risco de disputar a repescagem europeia – EFE/EPA/GUILLAUME HORCAJUELO
Suécia: os suecos já foram vice-campeões do mundo, em 1958, e chegaram duas vezes em semifinais, 1950 e 1994, mas parece que essa tradição está ficando no passado. Mesmo com um elenco de talentos, como Isak e Gyokeres, a equipe está cinco pontos atrás da Suíça no grupo das Eliminatórias e atualmente não vai conseguindo sequer vaga na repescagem europeia.

Suécia não consegue enfrenar mesmo com geração talentosa – EFE/EPA/Stefan Jerrevang
Seleções africanas em risco
Camarões: uma das mais tradicionais do continente africano, Camarões venceu o Brasil na última Copa do Mundo, mas pode ficar de fora da edição nos Estados Unidos. Isso porque a seleção de Cabo Verde lidera o grupo e na última rodada depende somente de si contra o lanterna Eswatini para conseguir a classificação inédita. Com apenas 18 pontos, Camarões pode não conseguir uma das melhores campanhas como 2º e corre risco de nem disputar a repescagem continental.

Camarões venceu o Brasil na última Copa do Mundo – EFE/ JJ Guillén
Nigéria: a grande zebra das Eliminatórias africanas, mesmo com uma seleção repleta de talento, a Nigéria não deve sequer conseguir disputar a repescagem. Isso porque é apenas 3º do grupo, atrás de Benin e África do Sul. Ainda que consiga a vice-liderança, a pontuação não deve ser suficiente para a repescagem.

Nigéria de Osimhen não deve conseguir sequer disputar a repescagem africana – EFE/EPA/LEGNAN KOULA
Seleções asiáticas em risco
Arábia Saudita: única a vencer a campeã Argentina na última Copa do Mundo, e mesmo com o forte investimento no futebol ao longo dos últimos anos, a Arábia Saudita corre o risco. A seleção deu azar na primeira fase de cair com Japão e Austrália no grupo e precisou jogar a repescagem. Agora, vai precisar brigar pela última vaga com Iraque e Indonésia.

Arábia Saudita foi a única a vencer a Argentina na última Copa – EFE/ Juan Ignacio Roncoroni
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